terça-feira, 5 de dezembro de 2006

[I get along without you very well
of course i do
except when soft rains fall
and drip from leaves then i recall
the thrill of being sheltered in your arms
of course i do
but i get along without you very well]

(hoagy carmichael, já ouviu falar? não? nem eu. até ouvir esta música, que foi gravada pelo renato russo no the stonewall celebration concert, há uns dez anos atrás.)

Dia parado... sono picado, mente vagando.
Tento controlar a ansiedade. Ele não liga, ele não aparece.
Pareço aquelas mães, que tão vendo o filho se descabelar mas não deixa ele entrar na piscina quando tá com febre, por mais que lhe parta o coração.
Mas saindo da metáfora, isso só confirma oq eu imaginava: cada um corre atrás do que interessa, da maneira que lhe faz falta.
Incluindo um desamor perdido, que nem como colega queria mais ver por perto.
Após uma gestação completa de não manifestação ele chega soturno, meramente sociável. Só pede ajuda pro presente da namorada. Ele sempre foi indeciso... ajudo-o de bom grado.
Uma retomada pacífica, que deu enredo pra muitas outras pendências.
Conversamos mais do que éramos do que nos (praticamente) 3 anos de namoro.
Me surpreendo.
Ele se lembrava de coisas simplistas sobre mim... isso pq sempre teve péssima memória.
Deu risada quando viu que meu relacionamento com minha mãe não mudou nada.
Uma noite extremamente agradável.
Afinal, o presente era pra outra pessoa, mas quem mais ganhou fui eu!
Deixou explícito algo que eu já vinha sentindo:

"Tesão mata a fome de tesão, mas só o afeto mata a fome de afeto".


Volto pra casa quase esquecendo que tenho problemas, ao banho recebo um telefonema, que não retorna.
Cada um corre atrás o quanto lhe interessa...
E eu resoluta, não cumpro as minhas vontades, vamos ver até onde cada um tem disposição.

Acabei me lembrando de um trecho de algum filme que eu assisti:
¹ - O que você faria pela pessoa certa?
² - O que você não faria?!
Por que eu sempre levei isso ao pé da letra?

Um comentário:

  1. Não some não porra!!! E quanto a pergunta do final do post, me inspirando em Sócrates te pergunto: Como saber quando é a pessoa certa? E o que é o certo pra eu dizer que uma pessoa é certa para saber o que fazer por ela?? bjs

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