quinta-feira, 8 de março de 2007

[Andar com a fé eu vou, que a fé não costuma falhar...]

Ainda há esperança meu caro!
Depois de uma guinada de questionamento envolvendo ¿Missão, Visão e Valores¿ desta que vos fala, tive 2 situações que me convidaram a voltar fé tradicional.
1º Foram os comentários das minhas queridudas...
2º uma história nem tão longa assim:

Dia 26/02 fiz a proeza de perder minha carteira com absolutamente TODOS os documentos originais... minto, o título de eleitor foi o único que se salvo lá em casa.
Pois bem, passado 2 dias de esperanças vãs de alguma alma bondosa achar e entregar na facu, o pânico se amenizou um pouquinho e fiz um BO, no mesmo dia contei pra minha mama, que por surpresa divina, não brigou comigo.
Sem dinheiro, sem documento, e com broncas e muito nervoso, eis q meu papa me manda um email (muito do grosso, por sinal) dizendo q uma menina achou minha carteira.
Liguei pra minha ¿anja¿ que só não me entregou antes pois queria deixar em mãos... e revirou mundos e fundos pra conseguir meus contatos. A ponto de mudar minha senha no login da faculdade e achar meu endereço lá.
Estava TUDO dentro da carteira, inclusive o mísero 1 real que tinha...
Depois dessa, acredito na bondade, tanto nossa quanto ao nosso redor.

¿E nossa estória não estará pelo avesso assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar!
E até lá... vamos viver, temos muito ainda por fazer.
Não olhe pra trás, apenas começamos....
Tudo começa agora!¿

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

[É este o mundo que criamos?
Nós o fizemos sozinhos!
É este o mundo que devastamos até não poder mais ?
Se existir um Deus lá em cima no céu, olhando cá pra baixo,
o que Ele deve estar pensando do que fizemos com o mundo que Ele criou...]

(Queen - Em uma música que já me emocionava antes, e que foi a primeira e única em minha mente hoje)

"Vi o noticiário nas primeiras horas desta manhã e fiquei paralisada ao saber do assalto no Rio de Janeiro que culminou na morte violenta de um menino de 6 anos. O espaço que há em mim para alocar barbáries e atrocidades não é o bastante para conter a minha consternação. O choro não ameniza o que sinto quando inevitavelmente se repete na minha imaginação a cena da criança sendo arrastada e esfacelada diante da impotência do público apavorado. Tampouco me conforta quando me coloco no lugar da mãe zelosa que conduzia seus filhos na segurança dos cintos que a maioria ignora e que, pela ação dos assaltantes, é lançada à mais dilacerante das experiências ao alcance de alguém; assistir à dor e agonia de seu filho, impossibilitada de qualquer atitude que possa salvá-lo do sofrimento e morte trágica. Estou em estado de aniquilamento. O que preciso hoje é esquecer que sou da espécie "natureza humana", portadora tanto do que faz bem quanto de monstruosidades como esta."

Email da ouvinte Maria Balé.

Não consegui escrever nada a respeito, doía demais, revoltava e enojava. Passei o dia com lágrimas nos olhos vendo machetes e notícias a respeito, mas foi o email dessa ouvinte que me levou ao pranto, ali mesmo no ônibus.
Essa quer redije revê tudo que quer da vida, repensa nos planos e quer mais do que nunca sair daqui, também não sabe se ainda quer ter os 3 filhos que sempre disse querer.
Eu sou brasileira e estou desistindo. Não acredito mais.
Só não desisto de ser humana.

domingo, 21 de janeiro de 2007

[As coisas nem sempre são como elas são...]

"Não sou tão careta quanto pareço. Nem tão culto.
Não acredite em nada do que eu escrever.
Acredite em você mesmo e no seu coração."

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

[Ano novo, vida nova... assim se parece.]

Leoni na vitrola, chuva na janela... sinto a sua falta, mas isso não é mais novidade, é praticamente redundância.
Lembro desse verso do Teatro Mágico:
"Falta tanta coisa na minha janela como uma praia
Falta tanta coisa na memória como o rosto dela
Falta tanto tempo no relógio quanto uma semana
Sobra tanta falta de paciência que me desespero
Sobram tantas meias verdades que guardo pra mim mesmo
Sobram tantos medos que nem me protejo mais
Sobra tanto espaço dentro do abraço
Falta tanta coisa pra dizer que nunca consigo."

Os deuses sabem como sinto falta daquele pôr-do-sol em Jericoacara...
Tenho andado distraída... esqueço tudo, me distraio por nada.
As horas tem se prolongado enquanto trabalho, a não ser quando faço coisas não são referente ao mesmo.
Elas também entram em greve e somem quando penso em aproveitar meu tempo livre.
E ando tão impaciente como nunca... Logo agora na reta final, me desespero.
Já não sei o que fazer das dúvidas... todas as minhas certezas acabam no meio no ano, e os planos de metade de uma vida deveriam começar ali... estarei pronta e com suprimentos pra largada?
Medo? Já não te dou mais espaço no meu dia-a-dia... nem o contabilizo nos balanços mensais.
E como sinto saudades dos abraços... aqueles bem apertadinhos, nos quais sentimos o cheiro do cabelo do outro, especialmente quando esfregamos o rosto como gatos manhosos...
Pois só ando calada. Minha introspecção me agrada, não tenho vontade de novos colegas e conversas superficiais. Já tenho minha trupe, minha família, meu refúgio.

Desejei o dia inteiro sorvete assado de Caldas Novas...
Nem tente entender... vice!