domingo, 21 de janeiro de 2007

[As coisas nem sempre são como elas são...]

"Não sou tão careta quanto pareço. Nem tão culto.
Não acredite em nada do que eu escrever.
Acredite em você mesmo e no seu coração."

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

[Ano novo, vida nova... assim se parece.]

Leoni na vitrola, chuva na janela... sinto a sua falta, mas isso não é mais novidade, é praticamente redundância.
Lembro desse verso do Teatro Mágico:
"Falta tanta coisa na minha janela como uma praia
Falta tanta coisa na memória como o rosto dela
Falta tanto tempo no relógio quanto uma semana
Sobra tanta falta de paciência que me desespero
Sobram tantas meias verdades que guardo pra mim mesmo
Sobram tantos medos que nem me protejo mais
Sobra tanto espaço dentro do abraço
Falta tanta coisa pra dizer que nunca consigo."

Os deuses sabem como sinto falta daquele pôr-do-sol em Jericoacara...
Tenho andado distraída... esqueço tudo, me distraio por nada.
As horas tem se prolongado enquanto trabalho, a não ser quando faço coisas não são referente ao mesmo.
Elas também entram em greve e somem quando penso em aproveitar meu tempo livre.
E ando tão impaciente como nunca... Logo agora na reta final, me desespero.
Já não sei o que fazer das dúvidas... todas as minhas certezas acabam no meio no ano, e os planos de metade de uma vida deveriam começar ali... estarei pronta e com suprimentos pra largada?
Medo? Já não te dou mais espaço no meu dia-a-dia... nem o contabilizo nos balanços mensais.
E como sinto saudades dos abraços... aqueles bem apertadinhos, nos quais sentimos o cheiro do cabelo do outro, especialmente quando esfregamos o rosto como gatos manhosos...
Pois só ando calada. Minha introspecção me agrada, não tenho vontade de novos colegas e conversas superficiais. Já tenho minha trupe, minha família, meu refúgio.

Desejei o dia inteiro sorvete assado de Caldas Novas...
Nem tente entender... vice!